domingo, 24 de maio de 2009

PONTE DA CE-176 - A CULPA NÃO É SÓ DE SÃO PEDRO.

O trecho que liga Santa Quitéria a Catunda está mais uma vez intransitável.

O Riacho do Porão cortou mais uma vez a CE-176.

Os constantes isolamentos e transtornos que os usuários daquela rodovia sofrem, não são culpa só do inverno.

A nosso ver, há erros no dimensionamento da bacia hidrográfica do Riacho do Porão, que ocasionam esses freqüentes cortes na estrada.

O Riacho do Porão é um dos maiores afluentes da margem direita do Rio dos Macacos e a descarga naquele trecho da rodovia, onde a ponte está localizada, é muito grande, chegando a galgar a via com mais de um metro de altura.

No trabalho de recuperação há que se levar em conta um novo período de retorno de cheia máxima, a fim de que se possa elevar o greide da rodovia, redimensionar a ponte, corrigindo o problema e evitando novos transtornos.

A culpa não é só de São Pedro.

ESTADOS E MUNICÍPIOS
Depois desse invernão o governo do estado vai ter que trabalhar muito para recuperar a malha viária.
Estrada que é bom, não existe mais.
Assim também com as prefeituras.
As vicinais viraram gororoba.
Lama pura.
Ou então, pura simplesmente deixaram de existir.

ENCURTANDO CAMINHOS
Já está na hora do governo do estado cuidar de encurtar alguns caminhos do interior.
O trecho Quixeramobim/Boa Viagem/Monsenhor Tabosa já merecia uma rodovia unindo esses três municípios.

Além deles, Irauçuba a Itapipoca, Paramoti/General Sampaio, General Sampaio/Caiçara(CE-257) e outros também mereciam serem unidos para encurtar caminhos.

A conta é simples: quem estiver em Quixeramobim e quiser ir a Tamboril, vai ter que ir a Mineirolândia, passando por Pedra Branca, Riachão do Banabuiu (Cruzeta), Independência, Crateús, Sucesso, Tamboril.

Se existisse uma estrada ligando Quixeramobim/Boa Viagem/Monsenhor Tabosa a viagem teria 134 km ao invés dos quase 263 km indo por Independência, ou 340 km por Choró/Canindé/Santa Quitéria.

Uma economia e tanto.

A RETIRADA DOS CACHORROS.
Os gestores municipais precisam perder o medo da população e enfrentar certas situações de frente.

A quantidade de Cães soltos, perambulando pelas ruas dos principais municípios cearenses, não se conta.

Urge uma campanha séria em várias etapas.

Primeiro educativa, preparando a população. Depois o sacrifício dos animais.

O problema começa quando as pessoas pegam um cachorro, colocam uma fitinha
vermelha, cuidam, dão banho, passam xampu, perfume, etc, tudo isso quando o animal é novinho.

Depois que cresce, se transforma em vira-lata, ninguém mais cuida e quer.

Está criado um problema de saúde pública que a comunidade finge não existir.

O cachorro é hospedeiro de alguns zoonoses, e solto, se torna mais perigoso.

Ai, o maior amigo do homem se torna seu pior inimigo.

E prefeito que se preza não deve se preocupar só com o lixo urbano, porque leva doenças para as famílias, o cachorro também leva e ainda zanza de um lado para o outro.

Carregando doenças visíveis e invisíveis.

E muita pulga.

Está na hora da população cobrar dos prefeitos a retirada dos cachorros das ruas de suas cidades.